Sempre peço a Luana para não crescer e ela me responde: Para não crescer eu tenho de parar de comer e aí eu morro. Você quer isso, Nena? Claro que eu não quero isso...
Mas eu gostaria que ela ficasse sempre a minha menina. Com a Fernanda aconteceu isso. Até hoje ela é aquela garotinha que saía comigo e fazíamos passeios em silêncio. Ela é calada e eu também. Mas ela tinha e tem uma alegria inata em tudo aquilo que acontece. Isso me encantou e continua me encantando. Ela é para mim ainda aquela menina...
Mas voltemos a Luana. Ela vai fazer 10 anos. Já está uma mocinha. Sei que mais um pouco, talvez, a próxima ida, ela não queira acompanhar eu e Angelita a São Lourenço. Sei que os interesses dela estarão diferentes e São Lourenço não terá mais o mesmo encanto que ela acha agora.
Ela, como era a Fernanda, gosta de andar comigo, sempre de mãos dadas, mas a diferença é que ela não para de falar. E nisso me lembra demais o pai dela, o André, que também era assim falante pelos cotovelos. Nesta última ida à cidade maravilhosa que é São Lourenço, eu perguntei: Luana, que graça tem você vir a São Lourenço com 2 tias velhas? Ela, então, me respondeu: Bem, a Gila não é velha ainda... e você está começando a ficar,
mas você brinca comigo como uma criança! Este depoimento dela muito me emocionou.

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