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sexta-feira, 22 de abril de 2011

A linha que não questiona a AGULHA


Os homens têm mania de festejar os seus desejos, projetos, certezas e, às vezes, feitos em grandes edifícios, arcos e catedrais, mas na maioria das vezes é das mulheres que vem o lume para essas realizações e, quase sempre, vem de espaços pequenos, ambientes íntimos, cozinhas... É de lá que vem essa singela parábola que só tem um mérito: Lembrar datas importantes e pessoas, muitas vezes, anônimas, mas muito, muito especiais: abençoadas mesmo.

A linha que não questiona a Agulha...


Linhas em novelos e carretéis repousam na mesa da Igreja do Rio naquele fim de tarde.

Era 98, quer dizer 1898. Mãos habilidosas que se reuniam e causaram assombro ao se fazerem conhecer como o serviço auxiliar feminino. Presidente: Joana Tavares de Sá. Pastor: Rev. Álvaro Reis.

"Mulheres distintas Mulheres habilidosas que guardavam habilidades e emoções".

"Incansáveis no lavar, passar, cozinhar; do carinho maternal passavam à firmeza da educadora; da sensatez dos dinheiros à meiguice da enfermeira". Alongava-se cada linha presente saboreando aquele raro momento de atenção.

a linha parecia crescer no bordado caprichosamente traçado por Deus.

"Tempos notáveis", bem o sabemos. "Notáveis", inisistimos, mas...

"Os tempos exigiram modificações...".

Fevereiro de 1981... Presidente da SAF: Ruth Olive Pinho; Pastor: Rev. Guilhermino Cunha.

Um orgulhoso novelo volta às histórias ouvidas de suas avós e bisas (por assim dizer). Não é bem saudade; é um prazer de olhar pra trás... satisfação do feito.

As conversas voltaram. Impossível reter... Eram muitas lembranças em tempos de transformação.

Sob uma descarga de emoção... pura eletricidade correndo em cada uma daquelas linhas, mas com delicadeza, recato e sempre pedindo a orientação do Senhor, algumas escolhas foram feitas: Dia da Reunião - 3º domingo, às 17 horas

Local - Na Igreja

Relatora - Oliecy Anselmo Lima.

Um clamor é ouvido: E o nome?

DORCAS

ressoou como um grito em um súbido silêncio.

Um velho retroz pergunta: "Vocês sabem de onde vem?"

e, sem esperar resposta, põe-se a contar

Todas sabiam. Tinham ouvido muitas vezes, mas era bom ouvir outra vez.

O tempo passou rápido

2011 - JUBILEU DE PÉROLA

Alguns carretéis se lembram do início do Departamento.

O clima, o encantamento, o sentido de satisfação no Trablho do Mestre permanece... E, as linhas, na Agulha, continuam sua missão.

A linha firme na Agulha é a própria mulher-Dorcas que, espiritualmente, continua a

- alinhavar onde não há certeza; -consertar onde o trabalho foi mal executado ou se desfez; -bordar e embelezar onde só há formalismo e frieza; -agasalhar e confortar onde só há desemperança; - remendar e renovar o que o dia a dia desgastou; -costurar e dar forma onde só existem sonhos.

Neste tempo de festejos e próprios à reflexão, a mulher-Dorcas reafirma, reassume e se define na simbologia da linha.

"A linha que não questiona a Agulha"

A mulher-Dorcas segue e obedece o seu Senhor

e propõe-se firmemente a segui-lO por onde Ele a guiar.

Deus nos guarde!

Elenice Arruda, Relatora em 2011

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