
Eis o que escrevi:

O QUE ACONTECEU COM O MEU TEMPO?
Entre papéis,
caiu-me nas mãos,
lembranças e cartões do Natal.
Todos os propósitos e promessas
(declarados e ocultos)
esparramaram-se coloridos, luminosos
piscando como luzes de festa
reclamando atenção.
Passou-se um ano. Como?
Não houve tempo. Preciso de tempo! Me organizar.
Ao redor, o mesmo, percebo.
Mas não há como. Vem a irritação. Frustração.
-
(Já sei)
É hora de "parar". Hora de questionar.
-
O que aconteceu para que tudo ficasse tão veloz?
Tão agitado?
Tantas exigências? E imediatismo?
O tempo encolheu?
12 meses, de 28, 29, 30 ou 31 dias; 24 horas,
minutos ou segundo, repetem-se com a constância
e paciência da eternidade.
A lição já fora ensinada
amarelada como as cartilhas das primeiras lições nas manhãs de domingo,
nas aulas da Escola Dominical.
"Tudo tem o seu tempo determinado"...
e muito mais foi ensinado (para outros momentos, talvez.)
"... para todo o propósito debaixo do céu".
Existe tempo para tudo que está de acordo
com a vontade de Deus.
Fácil de ler, aprender.
Pense: dificílimo de entender, apreender
com a vontade de Deus.
Fácil de ler, aprender.
Pense: dificílimo de entender, apreender
ou aceitar.
Só protestamos,
silenciosamente, lamentamos e
nos sentimos afetados.
Deste pequeno desafio: Fugimos.
O que será de nós?
Tentamos nos esquivar.
Relegar compromissos, mas...
"Não saia apressadamente do Templo".
"Fortaleça-se".
Não roube...
o seu tempo de oração e comunhão com Deus!
Oremos firmemente a esse respeito
e o Senhor
nos dará o discernimento para administrar e, com
alegria, tempo para trabalhar na Sua Seara.
Que os propósitos do Natal
renasçam
no seu e no meu coração:
Fortes na inocência;
Seguros na dependência;
Confiantes no porvir
como o Menino naquela fria, inóspita, insegura noite.
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